domingo, 22 de maio de 2011

Tabajara e a Cinemaratona

Enquanto estou aqui, com a vida mais ou menos, resolvi fazer um blog para ocupar a cabeça. É um filme por dia  e uma postagem no blog. Acompanhe lá minha aventura:

http://cinemaratona.blogspot.com

sexta-feira, 13 de maio de 2011

Tabajara e a violência urbana

Na última sexta-feira, dia 29/04, dia do Casamento Real, eu e Mainha fomos assaltados quando chegavámos em casa no começo da noite, depois de uma tarde no hospital (mainha estava doente). 4 caras com uma arma bateram no vidro e apontaram para mim gritando para passar tudo, e tudo foi-se: celular, carteira e bolsa de mainha. Além disso, também foram a tranquilidade e a falsa sensação de segurança que todos nós temos.

Pode parecer mais um dos milhares casos que acontecem não só no Grande Recife, mas em todo o Brasil. Porém é só quando acontece com você que se percebe a banalidade e a impunidade que cerca hoje isso na sociedade atual. Ser assaltado é comum. Além disso, você não consegue achar normalidade mais no simples ato de sair de casa, você sempre fica com medo ou nervoso. Nenhum lugar é mais seguro, acho que nunca mais será.

E o que pode ser feito?

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Tabajara e a Ucrânia

Eu ia publicar todas as minhas aventuras em terras ucranianas aqui, mas decidi criar um blog só para isso.

É o http://ucraniando.wordpress.com/. Dá uma olhada lá!

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Tabajara e o ônibus

Em primeiro lugar, feliz 2011 a todos! Em segundo lugar, prometi a mim mesmo que esse ano escreveria mais nesse blog, já que preciso começar a compartilhar mais as experiências da minha vida. Isso também é para me acostumar a rotina e poder ter o ritmo quando estiver no intercâmbio (tá chegando). Então esperem muito mais coisas intrigantes e sem importância desse ser que vos fala (rss). Também mudei o visual do blog, para poder deixá-lo pronto para acompanhar as novas tendências do mundo moderno (em outras palavras, enjooei da antiga).

O primeiro relato vai para o serviço de transporte público mais utilizado em Recife, o ônibus. Como é um ambiente que é dividido por muitas pessoas, que na maioria das vezes não se conhecem, há eventos que lá acontecem que se tornam causos. #fato. Contudo, o que eu vivi dia desses merece um nome novo.

Estou eu voltando para casa, semana passada, quando entro no meu rotineiro ônibus da volta para casa, o 032-Setúbal (Cde. da Boa Vista). Ele está cheio. Escolho um lugar para ficar em pé.
O local do crime
#fatobizarro1 foi que tinha uma mulher no telefone, conversando com alguém em voz alta sobre o seu problema: não podia usar shorts na frente da família temporariamente porque havia uma marca roxa em algum lugar visível e que não adiantava dizer que era alguma batida ou coisa assim, pois claramente se via como tinha se conseguido aquela mancha. Ela ainda comentava com a amiga que pediu para "Fulano" não fazer isso, mas ele disse que gostava e fez do mesmo jeito. Não entrarei mais em detalhes, mas gostaria de reforçar a ideia de que ela estava falando alto e que todos no ônibus olhava pra ela, sem ela se tocar, inclusive o cobrador.
#fatobizarro2 foi que tinha uma mulher e um jovem, claramente mão e filho pela aparência,  discutindo sobre qual lugar deveriam sentar. A mãe, chamando o filho de idiota, dizia que era lá na frente, porque a posição da janela daria para pegar vento. O filho, chamando a mãe de burra, dizia que era mais para trás (na fileira da minha frente), onde teriam mais espaço para as pernas. A mãe, sentando ao seu lado, disse: ´"VOCÊ TÁ DOIDO, É, AQUI É PIOR POR CAUSA DISSO AQUI, Ó (enquanto batia na divisória entre os vidros da janela com a mão aberta). 15 minutos depois escolheram um lugar no meio termo, onde tinha vento saindo da janela e possivelmente tinha espaço para pernas. E começaram a conversar calmamente, como se nada houvesse acontecido.
#fatobizarro3 foi que, de repente entrou uma pessoa no ônibus, dai eu escuto: "CICRANO!?" (pois Fulano foi o que causou o roxo em algum lugar vísivel da mulher do fato 1). E aí, a criatura deu uma de Priscila, a rainha do deserto, abre os braços e vai em direção a voz, dizendo: "MENIIIIIINAAAAA, VOLTEI MESMO, E AGORA É PRA FICAR!". E foi uma gritaria. Possivelmente se atualizando  sobre o que aconteceu um com o outro enquanto Cicrano não estava em Recife.
#fatobizarro4 foi a discussão entre o cobrador e um passageiro, que queria os seus R$ 0,05 de troco. Eu não sei como foi que começou, mas quando eu dei por mim, o passageiro chamou o cobrador de safado e disse que o dinheiro dele era suado, e queria os seus R$ 0,05 de todo jeito. O cobrador não gostou e começou a xingar o passageiro, exigindo retratação a respeito do safado. Eu sei que terminou com um irritador motorista gritando: "TÁ BOM NÃO, VOCÊS VÃO CONTINUAR ENCHENDO O SACO DE TODO MUNDO? DEIXE DISSE, BELTRANO (cobrador)!" Ainda houve alguns blablás, mas cessou.
Sim, isso aconteceu em apenas um trajeto de ônibus, de mais ou menos 30 minutos.

Depois disso, chegou a minha parada e eu desci. Desci aliviado por não ter que e, mas ao mesmo tempo, triste de desconhecer o que mais aconteceria por lá. Inclusive se alguém souber, me conte.
Aproveitem, para exporem seus momento bizarros em ônibus também.

quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

Tabajara é Alumnus

É estranho pensar em mudanças. Todo mundo sabe que é uma coisa boa, importante, fundamental para, inclusive, a própria sobrevivência do homem. Mas todo mundo odeia mudar.

No meu caso, estou falando da AIESEC. E depois de 3 anos, mudar significa sair da AIESEC Recife, porém sair com o status de Alumnus, pessoa que já completou o ciclo de desenvolvimento da organização. Agora, eu não sou um membro, nem diretor, nem nada. Sou apenas um AIESECo (nunca perderei esse status) que não está mais presente, mas ainda é chamado para eventos e para interagir de alguma forma com o Comitê, mas sem aquela obrigação de ser ativo. 
Festa do Discovery Days 2007.2: quando eu era um apenas mais um membro novo
Eu entrei na AIESEC, como todo mundo, meio sem saber o que era nem tampouco o que esperar dela. E o aprendizado sobre ela veio aos poucos, todo dia eu descobria algo de diferente e que me chamava a atenção. No final do ano, eu já conhecia a maioria das siglas, sabia da estrutura da AIESEC Internacional e adorava que a visão dela era a Paz Mundial e o Desenvolvimento das Potencialidades Humanas. Pela primeira vez na minha vida eu tava falando de fazer intercâmbio, como uma coisa simples e não tão distante assim; descobri que eu podia ser líder e não era tão assustador assim; ou seja, percebi que o mundo era meu, bastava eu correr atrás.
TM 2008, minha melhor experiência de time na AIESEC
Trabalhar em time também era uma coisa que me fascinava. Na época que eu entrei na AIESEC, eu nunca tinha estado em um grupo tão diverso em idade, cursos, mentalidades e etc. E eu simplesmente adorava o fato de que juntos tinhamos que entregar resultado. E eu sempre gostei das reuniões de time semanais, das cobranças, dos milhares e milhares de emails de discussões das atividades e da interação fora do time que tinhamos. Ganhei vários amigos em todas os times que participei e/ou liderei, amigos mesmo, pra vida.
OCem Parar, do PLAN 2009: juntos entregamos a melhor conferência local da @RC
Aprendi muito sobre mim mesmo, minhas características e meu potencial. Descobri que era importante traçar metas para o futuro, mesmo que não as alcance. Trabalhei e ganhei conhecimento de um monte de coisa que a faculdade não me ensinou. Dei um foco a minha carreira profissional. Acertei muito, errei muito mais. Desafiei minha visão de mundo. Conheci pessoas de todos os lugares, de todos os jeitos e de todas as culturalidades. Ajudei outras pessoas a crescerem também. Em outras palavras, minha experiência na AIESEC significa desenvolvimento.
EB Monsters: inexplicável a experiência de dirigir a AIESEC com essas pessoas incríveis
Apesar de estar nesse climão de final de filme e retrospectiva de vida (=P), minha experiência ainda não chegou ao fim não. Ainda tem uma coisa pra fazer dentro da AIESEC:
Україна

sábado, 12 de junho de 2010

Tabajara e o fim de LOST

É, eu tinha prometido a mim mesmo que iria fazer um post sobre o final de Lost. Sei que tá beeeem tarde, mas só agora consegui parar, pensar e refletir para fazer um post tão bom quanto eu queria.
O olho de Jack abrindo na ilha, no começo de tudo no episódio 1x01, "Pilot - Part 1"

LOST significou muito pra mim. Significa ainda. Eu comecei a acompanhar quase no seu princípio, no comecinho de 2004. Foi LOST que me fez conhecer mais sobre séries e esse universo tão grande. Foi LOST que me fez descobrir o mundo de download. Foi LOST que me forçou a explorar a internet, quando eu fuçava atrás de informações (nunca spoilers) e de comentários sobre os episódios, além de conteúdos.

Não vou ter mais aquela semana angustiante para assistir o próximo episódio. Não vou mais gritar "Ah, não, como assim!" toda a vez que o episódio ou temporada acaba no maior gancho já escrito. Não vou mais passar horas explicando um episódio para mainha (é, eu vicei ela também), pra depois ela falar "Num tô entendendo mais nada". Fará falta.

Durante esse tempo, LOST não foi uma série uniforme. Várias histórias foram evoluindo e o foco foi mudando de acordo com os seus acontecimentos. Eles quiseram sair da ilha; depois quiseram se defender dos Outros; depois se livrar de todo mundo bizarro que tentou se invadir/destruir a ilha; depois de sair, tentaram voltar pra ilha e; depois entender porque suas vidas "paralelas" estavam mudadas. E todo episódio eu tava lá, vibrando e intrigado com mortes, amores, traições, conspirações, mistérios, emoções e tudo o mais que LOST ofereceu para mim nesse tempo.

O olho de Jack reabrindo na ilha, quando ele voltou para lá no episódio 5x06, "316"

O episódio final foi lindo. Chorei litros, soluçando (assumo sem vergonha). Pra mim estava tudo lá, foi a conclusão que a série merecia. Não precisa responder todas as perguntas, precisava mostrar até onde a história daqueles sobreviventes perdidos precisava ir e como eles precisavam passar por toda a jornada juntos. Por toda a jornada juntos, essa é a essência.

Em resumo, LOST representa uma fase muito legal da minha vida. E via fazer muita falta. Já tá fazendo.

O olho de Jack fechando, na última cena do episódio 6x17, "The End"

domingo, 18 de abril de 2010

Tabajara lançando a campanha "Sua música é pra você!"

Faz um tempo que não posto por aqui, mas para resumir minha vida, digo que está boa, corrida e estou muito cansado, mas muito feliz. E acabei de ficar mais velho, comemorei junto com as pessoas que gosto, não todas elas, mas a maioria.

Mas o intuito desse post não é contar da minha vida, e sim lançar uma campanha. É a SUA MÚSICA É PRA VOCÊ!


Eu estou cansado de entrar no ônibus, no metro, na fila do banco ou em qualquer lugar público e encontrar aquele indvíduo com o seu celular ou aparelho adjacente no último volume, compartilhando sua música com todas as pessoas. Geralmente são músicas que não dizem respeito ao resto dos presentes (leia-se brega, sertanejo, funk e/ou coisas muito, muito, muito piores).

Então, cidadões do planeta Terra, se querem escutar música, escutem. Para isso foi criado o fone de ouvido, para que você, somente você possa ouvir as músicas do seu gosto. Mas não compartilhem com o resto da humanidade, até porque, você não sabe se eles podem gostar ou não. Como diria o ditado, gosto, cada um tem o seu. Assim como eu não pertubo você com as minhas músicas alternativas, não venha me pertubar com as suas "músicas", principalmente.

O desespero foi tanto, que eu até consegui consertar meu mp4, que estava quebrado, para poder conseguir andar no meio da rua feliz.

Me apóiem.