Em primeiro lugar, feliz 2011 a todos! Em segundo lugar, prometi a mim mesmo que esse ano escreveria mais nesse blog, já que preciso começar a compartilhar mais as experiências da minha vida. Isso também é para me acostumar a rotina e poder ter o ritmo quando estiver no intercâmbio (tá chegando). Então esperem muito mais coisas intrigantes e sem importância desse ser que vos fala (rss). Também mudei o visual do blog, para poder deixá-lo pronto para acompanhar as novas tendências do mundo moderno (em outras palavras, enjooei da antiga).
O primeiro relato vai para o serviço de transporte público mais utilizado em Recife, o ônibus. Como é um ambiente que é dividido por muitas pessoas, que na maioria das vezes não se conhecem, há eventos que lá acontecem que se tornam causos. #fato. Contudo, o que eu vivi dia desses merece um nome novo.
Estou eu voltando para casa, semana passada, quando entro no meu rotineiro ônibus da volta para casa, o 032-Setúbal (Cde. da Boa Vista). Ele está cheio. Escolho um lugar para ficar em pé.
#fatobizarro1 foi que tinha uma mulher no telefone, conversando com alguém em voz alta sobre o seu problema: não podia usar shorts na frente da família temporariamente porque havia uma marca roxa em algum lugar visível e que não adiantava dizer que era alguma batida ou coisa assim, pois claramente se via como tinha se conseguido aquela mancha. Ela ainda comentava com a amiga que pediu para "Fulano" não fazer isso, mas ele disse que gostava e fez do mesmo jeito. Não entrarei mais em detalhes, mas gostaria de reforçar a ideia de que ela estava falando alto e que todos no ônibus olhava pra ela, sem ela se tocar, inclusive o cobrador.
#fatobizarro2 foi que tinha uma mulher e um jovem, claramente mão e filho pela aparência, discutindo sobre qual lugar deveriam sentar. A mãe, chamando o filho de idiota, dizia que era lá na frente, porque a posição da janela daria para pegar vento. O filho, chamando a mãe de burra, dizia que era mais para trás (na fileira da minha frente), onde teriam mais espaço para as pernas. A mãe, sentando ao seu lado, disse: ´"VOCÊ TÁ DOIDO, É, AQUI É PIOR POR CAUSA DISSO AQUI, Ó (enquanto batia na divisória entre os vidros da janela com a mão aberta). 15 minutos depois escolheram um lugar no meio termo, onde tinha vento saindo da janela e possivelmente tinha espaço para pernas. E começaram a conversar calmamente, como se nada houvesse acontecido.
#fatobizarro3 foi que, de repente entrou uma pessoa no ônibus, dai eu escuto: "CICRANO!?" (pois Fulano foi o que causou o roxo em algum lugar vísivel da mulher do fato 1). E aí, a criatura deu uma de Priscila, a rainha do deserto, abre os braços e vai em direção a voz, dizendo: "MENIIIIIINAAAAA, VOLTEI MESMO, E AGORA É PRA FICAR!". E foi uma gritaria. Possivelmente se atualizando sobre o que aconteceu um com o outro enquanto Cicrano não estava em Recife.
#fatobizarro4 foi a discussão entre o cobrador e um passageiro, que queria os seus R$ 0,05 de troco. Eu não sei como foi que começou, mas quando eu dei por mim, o passageiro chamou o cobrador de safado e disse que o dinheiro dele era suado, e queria os seus R$ 0,05 de todo jeito. O cobrador não gostou e começou a xingar o passageiro, exigindo retratação a respeito do safado. Eu sei que terminou com um irritador motorista gritando: "TÁ BOM NÃO, VOCÊS VÃO CONTINUAR ENCHENDO O SACO DE TODO MUNDO? DEIXE DISSE, BELTRANO (cobrador)!" Ainda houve alguns blablás, mas cessou.
Sim, isso aconteceu em apenas um trajeto de ônibus, de mais ou menos 30 minutos.
Depois disso, chegou a minha parada e eu desci. Desci aliviado por não ter que e, mas ao mesmo tempo, triste de desconhecer o que mais aconteceria por lá. Inclusive se alguém souber, me conte.
Depois disso, chegou a minha parada e eu desci. Desci aliviado por não ter que e, mas ao mesmo tempo, triste de desconhecer o que mais aconteceria por lá. Inclusive se alguém souber, me conte.
Aproveitem, para exporem seus momento bizarros em ônibus também.