É estranho pensar em mudanças. Todo mundo sabe que é uma coisa boa, importante, fundamental para, inclusive, a própria sobrevivência do homem. Mas todo mundo odeia mudar.
No meu caso, estou falando da AIESEC. E depois de 3 anos, mudar significa sair da AIESEC Recife, porém sair com o status de Alumnus, pessoa que já completou o ciclo de desenvolvimento da organização. Agora, eu não sou um membro, nem diretor, nem nada. Sou apenas um AIESECo (nunca perderei esse status) que não está mais presente, mas ainda é chamado para eventos e para interagir de alguma forma com o Comitê, mas sem aquela obrigação de ser ativo.
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Festa do Discovery Days 2007.2: quando eu era um apenas mais um membro novo |
Eu entrei na AIESEC, como todo mundo, meio sem saber o que era nem tampouco o que esperar dela. E o aprendizado sobre ela veio aos poucos, todo dia eu descobria algo de diferente e que me chamava a atenção. No final do ano, eu já conhecia a maioria das siglas, sabia da estrutura da AIESEC Internacional e adorava que a visão dela era a Paz Mundial e o Desenvolvimento das Potencialidades Humanas. Pela primeira vez na minha vida eu tava falando de fazer intercâmbio, como uma coisa simples e não tão distante assim; descobri que eu podia ser líder e não era tão assustador assim; ou seja, percebi que o mundo era meu, bastava eu correr atrás.
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TM 2008, minha melhor experiência de time na AIESEC |
Trabalhar em time também era uma coisa que me fascinava. Na época que eu entrei na AIESEC, eu nunca tinha estado em um grupo tão diverso em idade, cursos, mentalidades e etc. E eu simplesmente adorava o fato de que juntos tinhamos que entregar resultado. E eu sempre gostei das reuniões de time semanais, das cobranças, dos milhares e milhares de emails de discussões das atividades e da interação fora do time que tinhamos. Ganhei vários amigos em todas os times que participei e/ou liderei, amigos mesmo, pra vida.
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OCem Parar, do PLAN 2009: juntos entregamos a melhor conferência local da @RC |
Aprendi muito sobre mim mesmo, minhas características e meu potencial. Descobri que era importante traçar metas para o futuro, mesmo que não as alcance. Trabalhei e ganhei conhecimento de um monte de coisa que a faculdade não me ensinou. Dei um foco a minha carreira profissional. Acertei muito, errei muito mais. Desafiei minha visão de mundo. Conheci pessoas de todos os lugares, de todos os jeitos e de todas as culturalidades. Ajudei outras pessoas a crescerem também. Em outras palavras, minha experiência na AIESEC significa desenvolvimento.
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EB Monsters: inexplicável a experiência de dirigir a AIESEC com essas pessoas incríveis |
Apesar de estar nesse climão de final de filme e retrospectiva de vida (=P), minha experiência ainda não chegou ao fim não. Ainda tem uma coisa pra fazer dentro da AIESEC:
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